Ser satisfeita, estar satisfeita, ser.

A verdade é que eu gosto do pouco que me proporciona, eu realmente não quero ter tudo. Às vezes nem a perfeição é tão perfeita assim. A perfeição é muito tranquila, chega a ser monótona, e sou uma pessoa sedenta de aventuras. Sabe aquela história de não ter tudo o que quer, mas amar o que tem? Isso funciona perfeitamente (que palavra oportuna) pra mim. Então, quer saber? Rejeito o que vier mais do que já tem pra me oferecer.

Gravidade

Alguma coisa sempre me traz de volta para você. Nunca demora muito. Não importa o que eu diga ou o que eu faça, eu ainda sentirei você aqui até o momento em que eu partir. Você me segura sem o toque, você me prende sem correntes. Eu nunca quis nada tanto quanto me afogar em seu amor até não sentir a chuva. Liberte-me, deixe-me estar, eu não quero mais cair em sua gravidade. Você me ama porque sou fraca quando penso que sou forte, mas quando você me toca por uns instantes toda minha força frágil se acaba! Você tem o dom de me deixar inquieta, de me desconcentrar e fazer com que toda minha visão e que todas as minhas prioridades se voltem para você. Você me deixa sem ar, pálida, sem saber disfarçar. Consegue me enganar quando penso estar livre de você. Me faz fazer coisas sem razão, sem sentido. Me faz perder o chão, ao mesmo tempo em que consegue ser meu chão! Me faz chorar, mas, o dia em que ouvir seu nome não fizer mais sentido, eu chorarei por ter finalmente te perdido.

Adaptado da música Gravity - Sara Bareilles